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Manual prático para alfabetização de surdos

por agata pamplona última modificação 19/09/2019 16h23

Organizadores:
                       Ricardo Pavani
Autora: Lucimara Chaves

Ano 1ª ed. 2016
Nº de páginas: 152
ISBN 978-85-99738-52-8

 

A origem da representação da Língua Brasileira de Sinais, segundo Salles, Faulstich, Carvalho e Ramos (2004) é iniciada no Brasil com a chegada do francês Ernest Huet, em 1885 no Rio de Janeiro, o qual organizou a Escola de Surdos. A partir desse momento surgiam diversas escolas para a educação de surdos pelo país que implementarem e difundiram a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). A libras foi oficializada no Brasil no ano de 2002, reconhecida e aceita como segunda língua oficial brasileira, através da Lei 10.435, de 24 de abril de 2002. A Libras é uma língua gestual utilizada pela maioria dos surdos, surdos x ouvintes, para se comunicar. Possui estrutura própria, sua representação gráfica se dá de forma simbólica. Os sinais surgem da combinação de configurações de mãos, movimentos, pontos de articulações, orientações de mãos e expressões não manuais que transmitem os sentimentos para os surdos através da expressão facial do interpretador ouvinte. Os desenhos elaborados para a produção deste manual são baseados na visualização da Libras para criar algo passível de ser percebido pela vista, compreendidos por surdos, ouvintes e consequentemente memorizados para sua reprodução. Mesmo, atualmente, com diversas conquistas para o uso e reprodução da Libras não são todos os surdos que tem acesso a sua língua materna com a intenção de promover a aquisição da Língua Brasileira de Sinais. Este manual deseja proporcionar aos surdos, ouvintes e comunidade em geral a apropriação básica da linguagem, para que através dessa língua os surdos consigam mostrar sua capacidade e alavancar seu desenvolvimento no meio social.